Confidencialidade e direito de defesa no direito da concorrência

Autores

  • Carlos Trujillo Viteri

DOI:

https://doi.org/10.61243/calamo.23.460

Palavras-chave:

Superintendência de Concorrência Econômica, Direito Administrativo, Devido processo legal, Informações confidenciais, Formulação de acusações, Acesso ao arquivo

Resumo

Este artigo, com base em uma abordagem analítico-dedutiva, examina a tensão entre o direito à defesa e o direito à confidencialidade da informação nos procedimentos conduzidos pela Superintendência de Concorrência Econômica do Equador. Analisa-se as competências da instituição, seu marco normativo e a forma como ambos os direitos são implementados na prática. A partir da análise de casos concretos, argumenta-se que, embora ambos os direitos sejam reconhecidos pelo ordenamento jurídico equatoriano, nenhum deles é absoluto. Consequentemente, defende-se a primazia do direito à defesa, o que implica que as empresas investigadas devem ter acesso integral ao processo, inclusive às informações confidenciais. Por fim, propõe-se o estabelecimento de diretrizes claras que a Superintendência deve adotar para garantir esse acesso sem comprometer indevidamente a proteção de dados sensíveis. 

Biografia do Autor

Carlos Trujillo Viteri

É formado em Direito pela Universidade San Francisco de Quito, especialista em Direito Empresarial pela Universidade Andina Simón Bolívar, LLM em Direito da Concorrência pela University College London (UCL), especialista em Economia para Direito da Concorrência pelo King's College London e mestre em Direito Processual Administrativo e Contencioso pelo Instituto de Altos Estudios Nacionales (Instituto de Estudos Nacionais Avançados), Equador.

Referências

Argüello, Luis. 2017. “El principio constitucional de interdicción de la arbitrariedad”. Revista Pensamiento Actual Vol., 17: 116-131. DOI: https://doi.org/10.15517/pa.v17i29.31584

Barents, René. 2017. Directory of EU Case Law on Competition. Londres: Wolters Kluwer Law International.

Beneyto, José y Jerónimo Maillo. 2017. Tratado de Derecho de la Competencia, Unión Europea y España Tomo. Barcelona: Wolters Kluwer España.

Cassagne, Juan. 2002. Derecho Administrativo TOMO II. Buenos Aires: Lexis Nexis.

Ezrachi, Ariel. 2016. EU Competition Law, an Analytical Guide to the Leading Cases. Oxford: Bloomsbury Publishing. DOI: https://doi.org/10.5040/9781509909827

García de Enterría, Eduardo. 1962. “La Lucha Contra las Inmunidades del Poder en el Derecho Administrativo (Poderes Discrecionales, Poderes de Gobierno, Poderes Normativos)”. Revista de Administración Pública ISSN 0034-7639: 159-208.

Gordillo, Agustín. 1964. Principios Fundamentales del Procedimiento Administrativo. Montevideo: Revista de Derecho, Jurisprudencia y Administración.

Gordillo, Agustín. 2016. Tratado de Derecho Administrativo y obras selectas Tomo 4, El procedimiento administrativo. Buenos Aires: Fundación de Derecho Administrativo.

Jones, Alison; Brenda Sufrin y Niamh Dunne. 2019. EU Competition Law: Text, Cases, and Materials Oxford: Oxford University Press.

Lozada, Alí. 2011. Apuntes de Derecho Procesal Constitucional: Aspectos Generales. Quito: Corte Constitucional para el Período de Transición.

O’ Donoghue, Robert y Jorge Padilla. 2020. The Law and Economics of Article 102 TFEU. Oxford: Bloomsbury Publishing. DOI: https://doi.org/10.5040/9781509942985

Reyes, Jorge. 1998. “El principio de juridicidad y la modernidad”. Revista Chilena de Derecho Número Especial: 85-102.

Sousa, Miguel. 2019. Market Definition EU Competition Law (1.ª edición). Cheltenham: Edward Elgar Publishing Limited.

Whish, Richard y David Bailey. 2012. Competition Law. Oxford: Oxford University Press. DOI: https://doi.org/10.1093/he/9780199586554.001.0001

Normativa

Código Orgánico Administrativo. Ecuador: Registro Oficial, Suplemento 31, 07-VII-2017.

Constitución de la República del Ecuador. Ecuador: Registro Oficial 449, 20-X-2008.

Comisión Nacional de la Competencia. Resolución D/AD Núm. 51. Instructivo y el Reglamento de Procedimientos para la Declaración de Confidencialidad de los Documentos Presentados ante la Comisión Nacional de la Competencia, 25 de junio de 2021.

Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia. Guía sobre el tratamiento de la información confidencial y los datos personales en procedimientos de defensa de la competencia de la ley 15/2007, 4 de junio de 2020.

Comunicación de la Comisión relativa a la definición de mercado de referencia a efectos de la normativa comunitaria en materia de competencia. Unión Europea: C 372/6, 09-XII-1997.

Instituto Nacional de Defensa de la Competencia y de la Protección de la Propiedad Intelectual. Directiva Núm. 001-2008/TRI-INDECOPI, 15 de febrero de 2008.

Ley Orgánica de Regulación y Control del Poder de Mercado. Ecuador: Registro Oficial, Suplemento 555, 13-X-2011.

Jurisprudencia

Corte Constitucional del Ecuador. Sentencia No. 48-14-IN/21, jueza ponente Karla Andrade Quevedo, 5 de mayo de 2021.

Corte Constitucional del Ecuador. Auto de Inadmisión de Acción Extraordinaria de Protección No. 1582-23-EP, 29 de septiembre de 2023.

Corte Constitucional del Ecuador. Sentencia No. 3068-18-EP/21, jueza ponente Daniela Salazar Marín, 9 de junio de 2021.

Sala Especializada de lo Penal, Penal Militar, Penal Policial y Tránsito de la Corte Provincial de Justicia de Guayas. Sentencia de Apelación Acción de Protección 09292-2022-00977, 20 de abril de 2023.

Tribunal de Justicia de la Unión Europea. Sentencia T-30/91 P. Asunto T-30/91, 29 de junio de 1995.

Publicado

2025-07-02

Como Citar

Trujillo Viteri, C. (2025). Confidencialidade e direito de defesa no direito da concorrência . Revista Cálamo, (23), 82–96. https://doi.org/10.61243/calamo.23.460